Uma noite na Avenida Paulista Cresci em dois dos tipos lugares menos urbanos que conheço: um condomínio fechado e um bairro exclusiva mente residencial. O condomínio foi o lugar mais seguro que meus pais - e boa parte de sua geração - acharam pra criar seus filhos pequenos. Tinha um lago com patinhos, o que era até bem legal, tinha piscina e muito verde, mas cidade, urbana mesmo, tinha não. No bairro residencial também tinha verde. Tinha praia, padaria e tinha mosquitos, muitos mosquitos. Por isso, às 17horas, minha mãe fechava as janelas e a vida passava a acontecer dentro da casa. Tinha tv, tinha conversa, tinha leituras, mas noite na cidade? Não muito.
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As cores da noite na cidade
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Uma noite na Avenida Paulista Cresci em dois dos tipos lugares menos urbanos que conheço: um condomínio fechado e um bairro exclusiva mente residencial. O condomínio foi o lugar mais seguro que meus pais - e boa parte de sua geração - acharam pra criar seus filhos pequenos. Tinha um lago com patinhos, o que era até bem legal, tinha piscina e muito verde, mas cidade, urbana mesmo, tinha não. No bairro residencial também tinha verde. Tinha praia, padaria e tinha mosquitos, muitos mosquitos. Por isso, às 17horas, minha mãe fechava as janelas e a vida passava a acontecer dentro da casa. Tinha tv, tinha conversa, tinha leituras, mas noite na cidade? Não muito.