Dos meus anos em São Paulo, fiz amigos e uma rede de apoio incrível que tento continuar cultivando.
Das vizinhanças, ficaram histórias e a vontade de que eles não sejam nada além disso, histórias de algum período.
Como quando eu morava com um amigo na Lapa (numa casa sem autorização e com ordem de despejo) e os vizinhos brigavam entre si, uma defendendo nossa permanência e outro nos querendo longe dali.
Na Zona Norte, que as vizinhas saíram no tapa e puxando cabelos por causa de briga por homem, uma delas quis quebrar tudo quando flagrou meu outro amigo dormindo com o marido dela.
Na Zona Leste, que nosso vizinho nos odiava e passou a nos amar depois que tivemos uma bad trip seguida de paranóia e chamamos a polícia jurando que as mesmas pessoas que haviam sequestrado nossos amigos (que não tinham sido sequestrados) estavam fazendo nosso vizinho de refém. Ele ficou muito emocionado por querermos protegê-lo.
No centro, eu e meu vizinho nos tornamos amantes. Era muito conveniente só pegar o elevador. Até que ele se apaixonou e se tornou um stalker, aí a história virou meio pesadelo.
Eu gostava do senso de comunidade que ainda sentia na Lapa e na Zona Norte, mas amava mais o senso de anonimato, depois de ter saído do interior.
Menina, ando pensando bastante nessa história de ter pessoas por perto com as quais posso conectar e conviver. Morando em São Paulo nos últimos anos, percebo que não cultivei vizinhanças, e aliás mal cultivei um grupo coeso de amigos que se acompanhe e se cuide. Às vezes piro pensando no que preciso ou posso fazer para cultivar relações mais frutíferas, e lendo teu texto me dei conta que quase nunca considerei seriamente a possibilidade de buscar conexão com meus vizinhos... 🥲
Pois é, Tales! Eu, que sou uma pessoa em geral bastante sociável, também tive essa dificudlade em São Paulo e me parecia uma barreira muito esquisita! Nunca tinha passado por isso nos outros lugares que morei. Se descobrir uma forma de furar me conta, e também se der certo com os vizinhos, boto fé! :)
Que delícia de texto, Lu! <3 Sou do time que morava no interior, quis fugir pra cidade grande e hoje sonha com um lugar onde a proximidade (sem fofoca haha) reina. Senti cada palavra sua! :)
Adorei essa edição, Luísa! E eu tô passada com a coincidência, porque eu programei ontem a edição da Andanças pra hoje a tarde e ela dialoga muito com a sua!!! hahaha
Sempre ouvi, mesmo na faculdade, a crítica sobre Brasília ser uma cidade para os carros. Fui pra lá e fiz a pé, por entre os prédios ou por entre as quadras, o eixo das superquadras. Brasília é para as pessoas!
Eu sou do tipo que conversa com vizinhos, leva bolo e paro na rua quando os encontro! Mas, o fato de ter um cachorro me levou a ter mais proximidade também... cachorro meio que obriga a gente a ser sociável rs Talvez, você poderia começar deixando uma poesia na caixinha de correio de cada um :) talvez você se surpreenda e receba algumas de volta!
Dos meus anos em São Paulo, fiz amigos e uma rede de apoio incrível que tento continuar cultivando.
Das vizinhanças, ficaram histórias e a vontade de que eles não sejam nada além disso, histórias de algum período.
Como quando eu morava com um amigo na Lapa (numa casa sem autorização e com ordem de despejo) e os vizinhos brigavam entre si, uma defendendo nossa permanência e outro nos querendo longe dali.
Na Zona Norte, que as vizinhas saíram no tapa e puxando cabelos por causa de briga por homem, uma delas quis quebrar tudo quando flagrou meu outro amigo dormindo com o marido dela.
Na Zona Leste, que nosso vizinho nos odiava e passou a nos amar depois que tivemos uma bad trip seguida de paranóia e chamamos a polícia jurando que as mesmas pessoas que haviam sequestrado nossos amigos (que não tinham sido sequestrados) estavam fazendo nosso vizinho de refém. Ele ficou muito emocionado por querermos protegê-lo.
No centro, eu e meu vizinho nos tornamos amantes. Era muito conveniente só pegar o elevador. Até que ele se apaixonou e se tornou um stalker, aí a história virou meio pesadelo.
Eu gostava do senso de comunidade que ainda sentia na Lapa e na Zona Norte, mas amava mais o senso de anonimato, depois de ter saído do interior.
PS: ADOREI SEU ABOUT LUISA! FICOU DEMAIS ❤️
caraca eliel! quanta história legal!! escreve, escreve!! parece ser varios mini contos ótimos. E obrigada pelo about! <3
Escreverei! 🥰
Menina, ando pensando bastante nessa história de ter pessoas por perto com as quais posso conectar e conviver. Morando em São Paulo nos últimos anos, percebo que não cultivei vizinhanças, e aliás mal cultivei um grupo coeso de amigos que se acompanhe e se cuide. Às vezes piro pensando no que preciso ou posso fazer para cultivar relações mais frutíferas, e lendo teu texto me dei conta que quase nunca considerei seriamente a possibilidade de buscar conexão com meus vizinhos... 🥲
Pois é, Tales! Eu, que sou uma pessoa em geral bastante sociável, também tive essa dificudlade em São Paulo e me parecia uma barreira muito esquisita! Nunca tinha passado por isso nos outros lugares que morei. Se descobrir uma forma de furar me conta, e também se der certo com os vizinhos, boto fé! :)
É a minha missão do momento haha! Pode deixar que conto sim se eu descobrir como fazer isso 😊
Adorei, talvez você goste disso: https://www.archdaily.com.br/br/890730/a-logica-do-condominio
ótima reflexão!
e adorei a página nova do about, tá perfeita ❤️
😍
Que delícia de texto, Lu! <3 Sou do time que morava no interior, quis fugir pra cidade grande e hoje sonha com um lugar onde a proximidade (sem fofoca haha) reina. Senti cada palavra sua! :)
que legal, Bel! Super acho que é possível encontrar isso na cidade grande, mas a gnt precisa exercitar esse músculo hahahahaha to tentando! :**
Adorei essa edição, Luísa! E eu tô passada com a coincidência, porque eu programei ontem a edição da Andanças pra hoje a tarde e ela dialoga muito com a sua!!! hahaha
ahhhh olha só, Luísa! heheheh to indo correndo lá ler a sua! =D
Sempre ouvi, mesmo na faculdade, a crítica sobre Brasília ser uma cidade para os carros. Fui pra lá e fiz a pé, por entre os prédios ou por entre as quadras, o eixo das superquadras. Brasília é para as pessoas!
Oi, Maurício! Brasília tem uma complexidade que os clichês não dão conta, né?!
Concordo e aplica-se a outras cidades
Eu sou do tipo que conversa com vizinhos, leva bolo e paro na rua quando os encontro! Mas, o fato de ter um cachorro me levou a ter mais proximidade também... cachorro meio que obriga a gente a ser sociável rs Talvez, você poderia começar deixando uma poesia na caixinha de correio de cada um :) talvez você se surpreenda e receba algumas de volta!
Gostei da ideia, Helena! Agora só falta a coragem ahahahaha se der certo te conto!